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Um artigo muito bom sobre o meu trabalho como futurista, humanista, autor e realizador de filmes (em espanhol): GERD LEONHARD: "SE INVIERTE MUY POCO EN EDUCAR A LOS NIÑOS A SER MÁS HUMANOS"

Belo artigo da Fundação Telefónica e Juan Zafra - obrigado!

FUTURISTA, HUMANISTA E CINEASTA GERD LEONHARD: "SE INVIERTE MUY POCO EN EDUCAR A LOS NIÑOS A SER MÁS HUMANOS"

O autor de 'Tecnología vs. Humanidad' aboga por um giro radical na educação para não preparar as crianças a comportarem-se como robôs

Gerd Leonhard aboga por um giro radical na educação. Cree que estamos a preparar os pequeninos para se comportarem como robôs quando a prioridade deve estar em assegurar o futuro da humanidade frente aos automatismos. A disponibilidade, a amabilidade e a proximidade que generosamente oferece Gerd Leonhard são excepcionais, por escasas, nestes tempos. Lidera por empatia com o interlocutor, a quem dispensa toda a informação necessária para que a conversa discorra fluidamente sobre qualquer um dos temas que possam interessar. É fiel ao seu credo: "As sociedades são impulsadas pela sua tecnologia, mas definidas pela sua humanidade". Ele está em Zurique, nós em Madrid, e graças à ligação de banda larga podemos manter uma conversa de fundo em que se evidencia que todas as tecnologias de vanguarda podem ser utilizadas para o progresso humano, para partilhar conhecimentos e visões de um futuro imediato que pode ser enormemente ilusório. "Vamos em direção a uma sociedade onde existem três coisas importantes: gente, planeta e prosperidade", afirma Leonard, considerado como um dos doze pensadores mais importantes do momento sobre o impacto dos avanços científicos e tecnológicos nesta era de progresso exponencial.

O seu último livro, Tecnologia versus Humanidade, apresenta um confronto, uma desilusão terrível. Haverá futuro para a humanidade? Parece que a tecnologia está a impor-se nestes tempos...

Sí, hay un futuro para la humanidad, pero tenemos que protegerla. Temos de nos pôr de acordo sobre o que queremos, temos de pedir o futuro, administrá-lo, preservá-lo. Se nos guiarmos apenas pelo progresso tecnológico, acabaremos por nos fundir com a tecnologia e conduziremos ao fim da raça humana como a conhecemos. A tecnologia não é tão influente hoje como o será no futuro; dentro de 30 ou 40 anos a tecnologia poderá comerse à humanidade. Poderemos chegar a converter-nos em cíborgs ou a conseguir a descarga cerebral num ordenador; os estudos dizem que em 2050, eu diria que em 2070. Quando isso acontecer, estaremos a fundir-nos com as máquinas e isso poderá ser o fim da humanidade.

Seremos então super-humanos?
No es imposible que lleguemos a usar las máquinas para convertirnos en una nueva especie. No creo que sea una buena idea; no creo que tengamos mucho que ganar convirtiéndonos en superhumanos, ya que tan pronto como ganemos una capacidad maravillosa estaremos perdiendo también otras cualidades que nos hacen humanos. Estamos a perder emoções, intuição, acidentes, equívocos...

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